quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Contando na sala- Pedro Malasartes

TEXTO:Brincadeira cantada
História: O pescador, o anel e o Rei.
Intérprete: Bia Bedran

Era uma vez um velho pescador, que vivia cantando sua cantiga de fé:
( D)                             (A)
Viva Deus e ninguém mais.
Quando Deus não quer.
Ninguém nada faz. (D) (bis)

Mesmo quando sua pesca não era boa, ele cantava sem perder sua alegria.
(cantar o refrão)

Mas o rei daquele lugar, era um rei, muito poderoso.
Muito orgulhoso e só porque tinha muitas terras.
Muito dinheiro, achava que tinha mais poder até que o próprio Deus.
Não gostava quando o pescador cantava sua música.
( cantar o refrão)

Um dia, chamou o pescador à sua presença e disse:
- Olha aqui, pescador, eu não quero mais que você cante, está música:
“viva Deus e ninguém mais...”, eu vou mostrar que eu tenho mais poder que a sua fé.
Eu vou lhe dar um desafio, aqui está o meu anel, durante 15 dias, você vai ficar com o anel, se me devolver no final dos 15 dias, vais ganhar um tesouro e não vais precisar mais trabalhar para o resto da sua vida, porém se este anel, não aparecer no décimo quinto dia, eu vou mandar cortar sua cabeça, na frente de todo mundo, agora vai embora pescador, e pare de cantar esta música.
O pescador foi embora, e chegando em casa, entregou o anel a mulher que prometeu guardá-lo a 7 chaves.

Deixe estar, que este era um plano do malvado rei, que logo mandou um homem disfarçado de mercador bater na casa do pescador, quando este já havia saído de casa.

(pam,pam,pam)- oh de casa??!
A mulher abriu a porta.
-Sou mercador, compro e vendo anéis , a senhora não tem aí perdido nas gavetas, nenhum anelzinho não?! Eu pago bem.
E mostrou um tão,tão assim de dinheiro. A mulher respondeu.
- Ih! Moço, aqui não tem anel, não, aqui, é casa de pobre, sabe, vai pra lá com essa tentação de dinheiro, que aqui, não tem anel não!

Mas, ele insistiu e mostrou tanto dinheiro, e a mulher vendeu o anel.

...
Quando o pescador chegou em casa, ficou desesperado.
-Oh! Mulher, você não vendeu o anel, não, você vendeu foi a minha cabeça.

Vamos procurar esse moço, como é que é esse moço, tenho que devolver o anel para o rei.

E procuraram na floresta, na praia, na aldeia, encontraram aquele rapaz?
Claro que não, a essa altura, ele já estava lá no castelo , do lado do rei, o rei mandou que ele jogasse o anel no fundo do mar, para que nunca mais pudesse encontrá-lo.

E o tempo foi passando.

Décimo dia, o pescador cantava e procurava o anel.
(refrão triste)

Décimo primeiro dia.
...

O pescador chamou sua mulher e disse:
- Mulher! Amanhã, minha cabeça vai rolar, vamos nos despedir, com uma última refeição, farei uma boa pescaria e lá se foi o pescador tristemente, cantando sem parar sua canção.

(refrão)

Pescou cinqüenta peixes, quarenta e nove ele vendeu no mercadinho e um ele levou para a mulher preparar.
Ela caprichou no tempero, fez no fogão de lenha, aquela que seria a última refeição do lado do marido, mas, mastiga dali, chora de cá, pensa de lá.
- Ai que tristeza.

De repente, o pescador se engasgou, com um pedaço branco, da barriga do peixe.
- Ai, mulher, ai, que é, que é isso, aqui!

Era o anel, que estava na barriga desse único peixe, que ele levou pra casa.

- Eu não disse, mulher, eu não disse?
Que Deus pode mais que todo mundo?

(refrão)

O pescador limpou o anel, saiu correndo, subiu as escadas do tapete vermelho do palácio, faltavam dois minutos para o décimo quinto dia nascer, e o rei já estava lá, todo imponente.
- Então, pescador, pronto para morrer?!
Onde está o anel?

E o pescador vitorioso:
- Está aqui, meu rei!!

O rei abriu a boca, ficou boquiaberto, não entendeu nada, e entregou a fortuna para o pescador.

E até o rei terminou cantando lá na torre do castelo.
( refrão).







ATIVIDADES:Ilustração da história na folha, complementação com montagem do corpo do pescador.

PROCEDIMENTOS: Partindo de um recorte de cartolina em forma de embarcação, deixar as crianças complementarem a cena, desenhando os personagens da história.

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